sábado, 11 de novembro de 2017

Bem vindo João!

Agora o projeto Cerradão está dando um novo passo sob a orientação do agrônomo agrofloresteiro João Portella. Ele é o nosso orientador rumo ao trabalho de recuperação do solo, das nascentes, do córrego e da recomposição florestal local. Vamos construir juntos o sonho de uma fazenda produtiva, com água em abundância, florestas saudáveis produzindo chuva,  árvores e alimentos. Pastagens recuperadas para a alegria das vaquinhas que nos darão leite orgânico, iogurte e o delicioso queijo mineiro. Salas de aula no campo para compartilhar e fomentar estes novos conhecimentos.
 Navegar é preciso!


terça-feira, 31 de outubro de 2017

A Bacia dos Patos

Esta foto foi um presente de Gustavo Guazzinelli para entendermos a roça no Alto São Francisco. Ela é  um pedacinho pequenino em meio a tanta terra degradada.  Cuidar do solo, conter as erosões, plantar muitos alqueires de agrofloresta é o desejo que acende, olhando esta região. Somos apenas um pedacinho disto tudo, mas um dia seremos referência e inspiração.

sexta-feira, 10 de março de 2017

A experiência no Sítio Semente pela Nina


Da série: coisas boas devem ser compartilhadas.
"Água se planta"
Em um mundo onde os agrotóxicos reinam, a monocultura predomina e o agronegócio é visto como basicamente única forma de renda poder conhecer uma vertente completamente contrária foi gratificante e enriquecedor.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Diferenças sutis.

"Na Agricultura Sintrópica cova passa a ser berço, sementes passam a ser genes, a capina é a colheita, concorrência e competição dão lugar à cooperação e ao amor incondicional e as pragas são na verdade, os agentes-de-fiscalização-do-sistema. Esses e outros termos não surgem por acaso, mas sim, derivam de uma mudança na própria forma de ver, interpretar e se relacionar com a natureza."
Cooperação e amor incondicional... são as regras da natureza. Jamais devemos nos desconectar destas.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Onde erramos.

Quando decidimos plantar nossas florestas na roça ha 8 anos atrás,  refazendo matas siliares e protegendo nascentes temporárias cometemos todos os erros do mundo. Nunca havia feito um projeto com agricultura e apesar de ter crescido na roça, parâmetros óbvios não existiam para mim. Gostaria de apontá-los aqui para sistematizar um pouco do que já aprendi e para dar um passo a frente neste empreendimento.

* Plantamos sem preparar a terra. Não fiz análise de solo. Não adubei. Apenas uma área foi arada e afofada para o plantio. Nunca havia ouvido falar sobre a placenta da terra. Nunca havia pensado na importância fundamental do solo.

* Ganhamos as mudas e isto era tudo que eu tinha. Plantei aleatoriamente seguindo uma orientação de metragem entre as plantas e entre as fileiras passadas pelo IEF. Não paramos para analisar cada espécie, a necessidade de sol, o tempo de desenvolvimento. Nunca havia pensado em um consórcio colaborativo entre elas. Desconhecia completamente os parâmetros de extratificação(necessidade de sol e luz) x ciclo (sucessão natural).

* Não manejei as áreas plantadas. Por razões financeiras e por falta de equipamento e conhecimento, deixei as árvores crecerem as custas delas mesmas. Quando o capim estava muito alto, contratava o Sílvio para capinar em volta. Capina a moda antiga, com enxada. Não havia adquirido uma roçadeira e nunca tinha visto um tratorito. Ano passado comecei a manejar alguns pontos ainda muito pequenos. Não acreditei no resultado. As plantas rejuvenesceram quando o capim começou a crescer. Tiramos a informação de velhice (do  capim braquiárias que estava ali a anos) e trouxemos a juventude de volta n'alguns pontos.O manejo é imprescindível na Agrofloresta!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

A sucessão Agroflorestal


Placenta: São as plantas anuais, que não levam mais de 12 meses para completarem seu ciclo.  Nesse segmento, temos as chamadas “anuais”, que levam de 1 a 4 meses para se desenvolver, e as chamadas “anuais 2”, que demoram de 4 meses a 1 ano. Bons exemplos desse grupo são o milho, brócolis, cenoura, tomate, mandioca, inhame, abacaxi e muitos outros.

Pioneiras: As plantas desse grupo levam de 1 até 3 anos para se desenvolver. Aqui, entram o mamão, eucalipto, alecrim, maracujá, café, banana prata, nanica e da terra e o açafrão.

Secundárias I, II e III: O grupo das Secundárias contempla 3 categorias. As de Formação inicial (que levam de 3 a 6 anos, a exemplo da seriguela, urucum, acerola, amora, carambola e erva mate),
Média (de 6 a 15 anos, a exemplo do caju, abacate, goiaba, pupunha, laranja, cacau e outros) e Avançada (que pode levar de 15 a 30 anos de desenvolvimento, como a araucária, cedro, jaca, uva japonesa, maçã, pitanga, canela e outros).

Primárias: Entram nesse grupo as chamadas plantas Maduras, ou seja, aquelas que levam mais de 30 anos para se desenvolver. Ótimos exemplos são o ipê, jatobá, peroba, mogno, castanha do Pará, cupuaçu e muitas outras.

(Fazenda da Toca - http://fazendadatoca.com/tecnologias-da-floresta-sucessao-natural-das-plantas/)