quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Onde erramos.

Quando decidimos plantar nossas florestas na roça ha 8 anos atrás,  refazendo matas siliares e protegendo nascentes temporárias cometemos todos os erros do mundo. Nunca havia feito um projeto com agricultura e apesar de ter crescido na roça, parâmetros óbvios não existiam para mim. Gostaria de apontá-los aqui para sistematizar um pouco do que já aprendi e para dar um passo a frente neste empreendimento.

* Plantamos sem preparar a terra. Não fiz análise de solo. Não adubei. Apenas uma área foi arada e afofada para o plantio. Nunca havia ouvido falar sobre a placenta da terra. Nunca havia pensado na importância fundamental do solo.

* Ganhamos as mudas e isto era tudo que eu tinha. Plantei aleatoriamente seguindo uma orientação de metragem entre as plantas e entre as fileiras passadas pelo IEF. Não paramos para analisar cada espécie, a necessidade de sol, o tempo de desenvolvimento. Nunca havia pensado em um consórcio colaborativo entre elas. Desconhecia completamente os parâmetros de extratificação(necessidade de sol e luz) x ciclo (sucessão natural).

* Não manejei as áreas plantadas. Por razões financeiras e por falta de equipamento e conhecimento, deixei as árvores crecerem as custas delas mesmas. Quando o capim estava muito alto, contratava o Sílvio para capinar em volta. Capina a moda antiga, com enxada. Não havia adquirido uma roçadeira e nunca tinha visto um tratorito. Ano passado comecei a manejar alguns pontos ainda muito pequenos. Não acreditei no resultado. As plantas rejuvenesceram quando o capim começou a crescer. Tiramos a informação de velhice (do  capim braquiárias que estava ali a anos) e trouxemos a juventude de volta n'alguns pontos.O manejo é imprescindível na Agrofloresta!

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